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Registro de patente de invenção já foi encaminhado para o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

Professor Eliezer Henker

Professor Eliezer Henker

Invenção

Uma tese de doutorado do professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) Eliezer Henker,  motivou a criação de um sistema para cultivo de microalgas. Orientado pelos professores Rosana de Cassia de Souza Schneider e Jorge André Ribas Moraes do Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Tecnologia Ambiental da Unisc (PPGTA/UNISC), a invenção já foi patenteada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Segundo Henker, a invenção serve para testar superfícies onde pode haver fixação de algas e desenvolvimento de perifíton no ambiente aquático. O perifíton é a biota que habita os meios aquáticos e é formado por algas pluricelulares e unicelulares, fungos, bactérias, protozoários, entre outros. “Existe uma preocupação muito grande por parte dos órgãos reguladores, gestores de água, governos  e comunidades a respeito da qualidade da água disponibilizada às populações. Neste sentido, estudos indicam que é possível sequestrar nutrientes que estão nestes corpos d'água e com isso controlar a proliferação de algas que afetam e oneram o tratamento da água. O teste destas superfícies serve para verificar em quais relevo, ou seja, em qual design o desenvolvimento da biota tem mais sucesso”, explica. 

A partir disso, é possível empregar as superfícies em estruturas Algal Turf Scrubber (ATS) de grande porte para que ocorra o cultivo do perifíton e consequentemente o sequestro dos nutrientes em rios ou lagos de abastecimento. “Esta tecnologia inovadora já é empregada em vários locais pelo mundo afora e trata-se de uma tecnologia limpa, de baixo custo e sustentável, entretanto ainda é pouco difundida no Brasil. O substrato gerado pela colheita do biofilme fixado nas superfícies pode ser empregado como fertilizante, alimentação animal, insumos para indústria farmacêutica e biocombustível, uma fonte alternativa de renda e custeio do tratamento convencional da água.”

A invenção serve para amplificar as pesquisas sobre superfícies de fixação de perifíton e poderá ser empregada em laboratórios e institutos de pesquisa. “Como resultado, a população em geral será beneficiada com a invenção, pois trata-se de uma tecnologia nova que impacta diretamente na qualidade da água de nossos recursos hídricos e ao mesmo tempo possibilita a geração de renda.”

Ele cita, como exemplo de como a invenção ajudaria no contexto atual, a proliferação de algas no lago de abastecimento de Santa Cruz do Sul, fato que ocorre em determinadas épocas do ano. “Isto onera o custo do tratamento e precisa de ações de controle para conter a proliferação das algas. Com esta tecnologia não utilizamos produtos químicos, somente as superfícies de cultivo e sol. Quem sabe, no futuro, teremos aqui em nossa região fazendas produtoras de biofilme gerando renda e ao mesmo tempo melhorando os índices de qualidade da água de nossos rios”. 

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Registro de patente de invenção já foi encaminhado para o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

Professor Eliezer Henker

Professor Eliezer Henker

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Uma tese de doutorado do professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) Eliezer Henker,  motivou a criação de um sistema para cultivo de microalgas. Orientado pelos professores Rosana de Cassia de Souza Schneider e Jorge André Ribas Moraes do Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Tecnologia Ambiental da Unisc (PPGTA/UNISC), a invenção já foi patenteada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Segundo Henker, a invenção serve para testar superfícies onde pode haver fixação de algas e desenvolvimento de perifíton no ambiente aquático. O perifíton é a biota que habita os meios aquáticos e é formado por algas pluricelulares e unicelulares, fungos, bactérias, protozoários, entre outros. “Existe uma preocupação muito grande por parte dos órgãos reguladores, gestores de água, governos  e comunidades a respeito da qualidade da água disponibilizada às populações. Neste sentido, estudos indicam que é possível sequestrar nutrientes que estão nestes corpos d'água e com isso controlar a proliferação de algas que afetam e oneram o tratamento da água. O teste destas superfícies serve para verificar em quais relevo, ou seja, em qual design o desenvolvimento da biota tem mais sucesso”, explica. 

A partir disso, é possível empregar as superfícies em estruturas Algal Turf Scrubber (ATS) de grande porte para que ocorra o cultivo do perifíton e consequentemente o sequestro dos nutrientes em rios ou lagos de abastecimento. “Esta tecnologia inovadora já é empregada em vários locais pelo mundo afora e trata-se de uma tecnologia limpa, de baixo custo e sustentável, entretanto ainda é pouco difundida no Brasil. O substrato gerado pela colheita do biofilme fixado nas superfícies pode ser empregado como fertilizante, alimentação animal, insumos para indústria farmacêutica e biocombustível, uma fonte alternativa de renda e custeio do tratamento convencional da água.”

A invenção serve para amplificar as pesquisas sobre superfícies de fixação de perifíton e poderá ser empregada em laboratórios e institutos de pesquisa. “Como resultado, a população em geral será beneficiada com a invenção, pois trata-se de uma tecnologia nova que impacta diretamente na qualidade da água de nossos recursos hídricos e ao mesmo tempo possibilita a geração de renda.”

Ele cita, como exemplo de como a invenção ajudaria no contexto atual, a proliferação de algas no lago de abastecimento de Santa Cruz do Sul, fato que ocorre em determinadas épocas do ano. “Isto onera o custo do tratamento e precisa de ações de controle para conter a proliferação das algas. Com esta tecnologia não utilizamos produtos químicos, somente as superfícies de cultivo e sol. Quem sabe, no futuro, teremos aqui em nossa região fazendas produtoras de biofilme gerando renda e ao mesmo tempo melhorando os índices de qualidade da água de nossos rios”. 

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