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Em 10 dias foram mais de 10 mil casos de queimaduras

A Operação Verão, iniciada em 21 de dezembro de 2024, apresentou dados significativos com relação ao número de incidentes com águas vivas sobretudo nas praias do litoral norte gaúcho. Capão da Canoa lidera o ranking de praias com o maior número de casos, sendo contabilizados mais de 1.500 até agora.

O professor e pesquisador Andreas Köhler, subcoordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que também possui campus em Capão da Canoa, explica as causas do aparecimento das águas vivas, que possuem um porte maior do que o habitual. Segundo o docente, as correntes marinhas de alta temperatura vindas do norte do país, somadas ao maior contingente de pessoas nas praias, contribuem para o aparecimento de mais animais como esses.

andreas kohler

                                                                                                  Andreas Köhler é doutor em Biologia

“Além disso, nas últimas semanas não ocorreram chuvas frequentes, apenas pancadas e com isso diminui a quantidade de água doce, responsável por levar nutrientes para dentro do mar. E é por isso que as medusas ficam cada vez mais próximas, levadas pelas ondas até quase à beira da própria areia.” pontua. 

O aumento no número de águas-vivas no litoral norte também tem a ver com a temperatura do oceano, que subiu consideravelmente nos últimos anos. No entanto, a grande parte das espécies encontradas são inofensivas.

O que fazer em caso de queimaduras por águas-vivas?

  • Esteja atento às bandeiras de sinalização, postas pelos guarda-vidas. A bandeira roxa sinaliza animais marinhos perigosos;
  • Também junto ao posto de guarda-vidas, terá vinagre para ser aplicado no local da queimadura, que neutraliza a toxina deixada pelo animal e alivia a dor;
  • Após alguns instantes, lave o ferimento com água do mar;
  • Em casos mais graves, não hesite em procurar atendimento médico.

*Texto: Estagiária Gabriela Janaína da Silva
sob supervisão das jornalistas Tatiane Luci Rodrigues e Bruna Lovato

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Em 10 dias foram mais de 10 mil casos de queimaduras

A Operação Verão, iniciada em 21 de dezembro de 2024, apresentou dados significativos com relação ao número de incidentes com águas vivas sobretudo nas praias do litoral norte gaúcho. Capão da Canoa lidera o ranking de praias com o maior número de casos, sendo contabilizados mais de 1.500 até agora.

O professor e pesquisador Andreas Köhler, subcoordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que também possui campus em Capão da Canoa, explica as causas do aparecimento das águas vivas, que possuem um porte maior do que o habitual. Segundo o docente, as correntes marinhas de alta temperatura vindas do norte do país, somadas ao maior contingente de pessoas nas praias, contribuem para o aparecimento de mais animais como esses.

andreas kohler

                                                                                                  Andreas Köhler é doutor em Biologia

“Além disso, nas últimas semanas não ocorreram chuvas frequentes, apenas pancadas e com isso diminui a quantidade de água doce, responsável por levar nutrientes para dentro do mar. E é por isso que as medusas ficam cada vez mais próximas, levadas pelas ondas até quase à beira da própria areia.” pontua. 

O aumento no número de águas-vivas no litoral norte também tem a ver com a temperatura do oceano, que subiu consideravelmente nos últimos anos. No entanto, a grande parte das espécies encontradas são inofensivas.

O que fazer em caso de queimaduras por águas-vivas?

  • Esteja atento às bandeiras de sinalização, postas pelos guarda-vidas. A bandeira roxa sinaliza animais marinhos perigosos;
  • Também junto ao posto de guarda-vidas, terá vinagre para ser aplicado no local da queimadura, que neutraliza a toxina deixada pelo animal e alivia a dor;
  • Após alguns instantes, lave o ferimento com água do mar;
  • Em casos mais graves, não hesite em procurar atendimento médico.

*Texto: Estagiária Gabriela Janaína da Silva
sob supervisão das jornalistas Tatiane Luci Rodrigues e Bruna Lovato

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