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O curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisc, representado pelo professor Alex Brino e pelas estudantes Brenda Eckel Machado, Cheila Carine Seibert e Tamara Francine da Silveira, foi agraciado com uma menção honrosa no concurso Internacional de Arquitetura e Urbanismo da African Urban Schools. A nova competição da Archstorming levou a Bamako (Mali), procurando projetos para construir uma nova escola em um contexto urbano para a Enko Education. Trata-se de uma rede de rápido crescimento de escolas internacionais africanas que oferece educação de qualidade a preços acessíveis, a fim de fornecer aos jovens africanos acesso às melhores universidades em todo o mundo (https://www.archstorming.com/info.html).

De acordo com o professor Alex Brino, o projeto foi uma experiência relevante e uma oportunidade de as alunas imergirem em uma cultura distinta. Para isso, no início do projeto, foi realizada uma extensa pesquisa sobre a cultura local, sistema político, oportunidades de estudo, liberdades e limitações, assim como sobre o clima (incidência solar, índice pluviométrico, velocidade e direção dos ventos, temperatura), vegetação e seu entorno.

Um dos quesitos fundamentais era a questão orçamentária, vez que o projeto vencedor será construído. “Então, desde o princípio nos pautamos por uma solução que atendesse integralmente às exigências propostas, nos utilizando das tecnologias locais, disponíveis para eles. No entanto, ousamos oferecer os nossos conhecimentos, para possibilitar que eles também conhecessem um pouco da nossa cultura. Foi através do desenho do espaço aberto/paisagismo que nos aproximamos”, destacou o docente.

Sobre a importância da premiação, Alex Brino disse estar no fato de ser um concurso internacional de grande engajamento, onde somente projetos de 14 países foram premiados. “Em 2019, por exemplo, foram mais de 500 projetos de todo o mundo. Esse ano, dos 100 finalistas, nós obtivemos uma menção honrosa que muito alegra todo o colegiado do curso e demonstra o quanto estamos alinhados com uma arquitetura global, sem, com isso, abdicar de uma arquitetura local, que tanto encanta a sociedade da região do Vale do Rio Pardo e arredores”, acrescentou.

A estudante Brenda Eckel Machado descreveu a sensação que sentiu ao saber do resultado obtido.  “Parece que agora que está caindo a ficha da magnitude do projeto, mas, com certeza, é muito gratificante ter um trabalho reconhecido, especialmente esse que demandou tanta dedicação e que fizemos com tanto carinho. Ao meu ver, a arquitetura tem o poder de transformar não só o lugar, mas também as pessoas que a vivenciam”, enfatizou.

 

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