Dois alunos do curso de Engenharia de Produção da Unisc retornaram recentemente do intercâmbio iniciado no ano passado. Os estudantes permaneceram um ano nos países de destino, onde participaram do Programa Ciência sem Fronteiras. O projeto teve por objetivo possibilitar a realização de estágio acadêmico na área de estudo.
O acadêmico Gabriel Henrique Loebens, 21 anos, viajou para os Estados Unidos em junho de 2015, quando cursava o 5º semestre, e retornou em julho deste ano. Ele estudou na University of Alabama, em Huntsville. Para Loebens, uma das maiores experiências foi viver em dois lugares completamente diferentes.
“Morei no Alabama, um estado mais conservador, onde as pessoas são mais fechadas e não gostam de se expor muito. Depois, mudei para a Califórnia para fazer o estágio na San Jose State University. Morar na Califórnia foi algo inexplicável devido à energia do lugar e das pessoas. O sentimento era de estar dentro de um filme”, conta. O estudante destaca, também, a oportunidade que teve de conhecer lugares como Grand Canyon, New York, Miami, Boston, Las Vegas, Loas Angeles e diversos parques nacionais.
Já a acadêmica Carolina Kohmann, 21 anos, viajou para o Canadá em setembro de 2015, quando cursava o 6º semestre, e retornou em agosto deste ano. Durante esse período, ela estudou na University of Toronto, na cidade de Toronto. Para Carolina, jovens que desejam atingir o sucesso nos dias de hoje precisam estar abertos às mudanças. “Viver uma experiência internacional é algo que traz não só desenvolvimento pessoal, como também autoconhecimento e vontade de fazer mais e melhor”, afirma.
A aluna elogiou a estrutura da universidade que frequentou no Canadá e destacou a oportunidade de participar de aulas e de palestras com profissionais da América do Norte, além do estágio que realizou na Unilever, em Toronto. Para ela, essas experiências foram fundamentais para expandir o seu conhecimento na área de Lean Manufacturing e, ainda, aprimorar a sua capacidade de relacionamento interpessoal.
“Viver no Canadá foi uma prova contínua de aceitação do próximo, já que por ser um país de imigrantes, é necessário saber lidar não só com diferentes personalidades, mas também com culturas e religiões do mundo inteiro, e a todo o momento”, relata Carolina.
*Publicado por Felipe Nopes